Sportinguista, há quatro meses, no rescaldo das eleições, deixámos uma promessa: manter-nos ativos na proteção do Clube que, como cantava Maria José Valério, é o de todos nós.
Temos a certeza que essa missão não se esfuma nem se esbate, no antes e no depois de uma ida às urnas. Temos a certeza que um projeto continua válido, sempre que as ideias que o sustentam continuem a fazer sentido numa perspetiva de crescimento e de fortalecimento do Sporting Clube de Portugal. Temos a certeza que o muito que pode ser feito, continua a dever ser feito.
Nos últimos dias, esta vontade de dizer-vos que não deixámos de aqui estar, e que esta vontade de defender o que é nosso se mantém inalterada, reforçou-se com o anúncio apressado e temporalmente pouco espaçado, de uma AG para aprovação de orçamento, trazendo a reboque uma surpreendente intenção de aumento de quotas e de criação de uma nova categoria de Sócio que promove, ainda mais, a elitização.
Não deveria uma direção, que recebeu voto de confiança dos Sportinguistas para dar continuidade ao trabalho, ter aproveitado as recentes eleições para dar a conhecer aos Sócios estas intenções?
Não serão as mesmas importantes o suficiente para serem separadas de um dia onde as atenções estão viradas para a apresentação do plantel e para o Troféu Cinco Violinos?
A resposta, por parte de quem decide, parece clara: continua a não importar promover o diálogo e a aproximação entre o Clube e os seus Associados, e, já que esse afastamento impede o crescimento sustentado do número de Sócios, atira-se para cima da mesa a frase feita de que este aumento corresponde a menos um cafezinho por dia.
Não contem connosco para colocar adoçante neste tipo de atos de gestão. Contem connosco para continuar o que prometemos: promover um Sporting de todos nós para todos nós.
#PeloMeuSporting