A lista C – Pelo Meu Sporting, candidata aos órgãos sociais do SCP no próximo ato eleitoral, não pode “assobiar para o lado” face ao degradante “espetáculo”ontem vivido no Estádio do Dragão.
Olhando para o que tem sido o futebol português e o comportamento de quem deveria estar preocupado em promovê-lo enquanto marca, somos levados a perspectivar que, ao invés de efetivas medidas e propostas que ponham cobro ao deplorável acontecimento e que sirvam de exemplo para futuro, sejamos brindados com horas e horas de “bitaite televisivo”, temperado com infantis trocas de galhardetes ao estilo de um “quem diz é quem é!”.
Desde logo, defendemos que os intervenientes exteriores ao jogo sejam preventivamente barrados de entrar nos espaços desportivos, sendo que em processo de averiguações – vincando o contraditório – a darem-se como assentes os comportamentos por nós assistidos, tal barramento deve ter uma extensão temporal miníma de cinco anos.
Depois, situações cada vez mais recorrentes como a vivida, devem ser atacadas de forma frontal e sem medos, com medidas que visem a montante evitá-las ou mesmo eliminá-las de todo em todo o espaço desportivo.
É isso que pugnamos no nosso Programa Eleitoral, nomeadamente, nas páginas 144 e 145, das quais salientamos:
- Autonomização dos órgãos de disciplina e da arbitragem, retirando-os do seio dos órgãos reguladores (FPF e Liga);
- Divulgação pública dos relatórios dos delegados, observadores e forças de segurança, retirando-lhes o secretismo que gera falta de escrutínio dos interessados e pagadores dos serviços desportivos: os adeptos;
- Pugnar pela divulgação das conversações entre árbitros e VAR, uma vez que o futebol sempre foi um momento de diálogo (sinais específicos que a equipa de arbitragem tem que assumir para dar a conhecer a sua decisão), entre estes e os jogadores e espectadores;
- Pugnar pelo sorteio dos árbitros e VAR;
- Pugnar, em conjunto com outros intervenientes para defesa da “indústria futebol”, pelo agravamento das sanções disciplinares, no geral e especialmente de “simulações indiscutíveis” praticadas por atletas em campo, como forma de iludir o árbitro;
- Pugnar pela contagem do tempo de paragem do jogo por elemento exterior, com inserção do tempo de paragem em ecrã e adequação tecnológica da sua soma, por forma a prolongar o tempo de jogo e a responder ao efetivo tempo de jogo;
- Punir, de forma firme e adequada, o erro grosseiro do VAR face às efetivas imagens vividas no campo e claramente evidenciadas na gravação, que não tenham sido por aquele valoradas dentro do protocolo, com divulgação pública da causa e da sanção;
- Na opinião desta lista, a situação vivida com o atleta Coates deveria ter sido objeto de intervenção do VAR, sendo que tal omissão foi causa de ofensa à verdade desportiva, em manifesta dupla punição do SCP.
Tal como asseveramos no nosso Programa Eleitoral, a transparência e a ética não se anunciam nem se apregoam, praticam-se!
Neste caso, com ações ou propostas (discutíveis) que visem a melhoria da indústria do futebol e que o expurguem de “secretismos” bacocos, que apenas alimentam uma incompetência há demasiado tempo nefasta para o futebol português no geral e para o Sporting Clube de Portugal em particular!
#PeloMeuSporting